Interpretação e Compreensão de Texto: Artigo de Opinião - Com gabarito - 7º ao 9º ano
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Aluna Débora de Sousa Magalhães
Professor Maurício Araújo
A violência contra a mulher no Brasil vem
aumentando assustadoramente. A cada 12
segundos, uma mulher é violentada, dados altíssimos se comparados aos outros
países. 61% das mulheres assassinadas
são negras e 36% dos casos acontecem ao final de semana por seus parceiros. As
leis deveriam ser mais rígidas para os que cometem esses tipos de violência, ou
então, chegaremos a números ainda mais alarmantes.
Muitas mulheres se casam e depositam
toda sua confiança em um relacionamento conjugal, com a certeza de serem
felizes. Elas se unem e acreditam ter encontrado o amor de sua vida. Depois vêm
os filhos, surgem os problemas financeiros e as brigas começam a aparecer. Logo
pensa em separação, mas desistem ao imaginar que não teriam capacidade de
viverem sozinhas.
Seus ferimentos são muitos. Além dos
físicos, existem os traumas psicológicos com sequelas para o resto da vida. O
que falta ainda para as mulheres terem o seu valor é coragem de denunciar os
abusos sofridos. Elas precisam fazer isso não pensando na consequência de suas
denúncias, mas sim, na solução desses problemas.
Em 2006, foi aprovada a Lei Maria da
Penha com intuito de proteger mulheres de agressões, mas poucos foram os seus
avanços. A violência ainda continua em diversos lares. Os casos de agressões
são praticados, em sua maioria, por seus parceiros, namorados, ex-companheiros ou
até parentes.
Para ajudar as vítimas dessa
violência desenfreada, é necessário ter mais delegacias, casas de apoio para as
mulheres e projetos públicos que incentivem a participação da comunidade em
denunciar os crimes e protegê-las. As leis também devem ser mais rígidas e
punir com mais justiça os agressores. Oferecer um apoio psicológico tanto à
vítima como também ao agressor seria um meio de amenizar tais atos de abuso. Apoio é o que elas mais precisam, pois não é
fácil conviver com a violência dentro da própria casa.
Magalhães, Débora de Sousa, Setembro de 2016 /
Escola João Moreira Barroso/Prof. Maurício
1ª) Qual
o tema do artigo de opinião?
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2ª) Localize
no 1º parágrafo a tese defendida pela autora.
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3ª) Que
fatos desencadearam a discussão sobre a violência contra as mulheres?
___________________________________
4ª)
Localize no texto
a) uma
opinião:
____________________________________
b) um fato:
____________________________________
5ª) A
aluna Débora enumerou fatos que contribuem para discussões entre casais. Escreva-os
abaixo.
___________________________________
6ª) No trecho: “Em 2006, foi aprovada a Lei
Maria da Penha com intuito de proteger mulheres de agressões, mas poucos
foram os seus avanços.” A conjunção mas, que introduz a segunda oração, estabelece
ideia de
a)
explicação.
b)
conclusão.
c)
adição.
d)
oposição.
7ª) Qual
a proposta de solução apresentada pelo texto para resolver o problema?
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GABARITO:
1- A violência contra a mulher.
2- “As leis deveriam ser mais rígidas para os que cometem esses tipos de violência…”
3-O alto índice de violência cometida contra as mulheres brasileiras. (Aceite outras, como:
“A cada 12 segundos, uma mulher é violentada, dados altíssimos se comparados aos outros países. 61% das mulheres assassinadas são negras e 36% dos casos acontecem ao final de semana por seus parceiros.”
4-
a) “O que falta ainda para as mulheres terem o seu valor é coragem de denunciar os abusos sofridos.” (Aceite outras)
b)”A cada 12 segundos, uma mulher é violentada…” (Aceite outras)
5- “ Depois vêm os filhos, surgem os problemas financeiros e as brigas começam a aparecer.”
6- d
7-Aceite um resumo do último parágrafo. “é necessário ter mais delegacias, casas de apoio para as mulheres e projetos públicos que incentivem a participação da comunidade em denunciar os crimes e protegê-las. As leis também devem ser mais rígidas e punir com mais justiça os agressores. Oferecer um apoio psicológico tanto à vítima como também ao agressor seria um meio de amenizar tais atos de abuso. Apoio é o que elas mais precisam, pois não é fácil conviver com a violência dentro da própria casa.”
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