Maconha
A maconha é uma planta, de nome
científico Cannabis sativa, também conhecido como marijuana ou marihuana.
Apesar de sua origem natural, há mais de 400 substâncias químicas identificadas
em sua composição. A mais importante é o THC (tetrahidrocanabinol), seu
princípio ativo alucinógeno. Quando
absorvido o THC fica estocado nos tecidos ricos em gorduras, com cérebro, testículos
e ovários, por bastante tempo. Isto permite sua detecção no organismo mesmo 14
dias após um individuo ter fumado um único cigarro de maconha.
Um de seus efeitos é alterar as
percepções de tempo e espaço, o que traz dificuldades às pessoas que manobram
máquinas, como os motoristas. O uso crônico pode causar oligospermia
(diminuição do número de espermatozóides), pode haver diminuição da produção de
hormônios sexuais, tanto em homens com em mulheres, e conseqüente diminuição da
atividade sexual. Os princípios ativos da maconha atravessam facilmente a
placenta e dificultar o desenvolvimento físico e mental do feto. Não é droga
“leve” e causa dependência.
Lança-perfume
Produto conhecido e veiculado ao
Carnaval devido ao seu passado foi proibido e pode causar dependência e até
mesmo morte por parada cardíaca ou respiratória. Tem como principio ativo a
cloretila ou cloreto de etila. O produto é geralmente aspirado pelos usuários
e, inicialmente, produz euforia excitação e embriaguez. Entretanto, em dose um
pouco maior, pode provocar desmaios com perda da consciência, e se o indivíduo
não for prontamente atendido, pode provocar a morte. Ainda mais: tal como
acontece com os solventes voláteis – como o tolueno das colas de sapateiros –
pode lesar os neurônios, que são células nervosas do cérebro, às vezes de
maneira irreversível.
Cocaína e Crack
A cocaína e o crack são drogas
estimulantes do SNC (Sistema Nervoso Central) extraídas da folha de coca, de
nome científico Erythroxylon coca e que cresce principalmente no Peru e na
Bolívia. A cocaína é geralmente aspirada pelo nariz ou dissolvida e injetada na
veia, enquanto que o crack é fumado. O crack é uma forma impura de cocaína,
contendo cerca de 40% de cocaína pura.
Os usuários experimentam excitação, aumento de atividade, agressividade, idéias
delirantes com suspeita de tudo e todos, palidez acentuada e dilatação da
pupila. Em doses elevadas, ambos podem provocar intensa excitação, com
nervosismo, inquietação, irritabilidade, insônia, estados de paranóia (mania de
perseguição). Às vezes, há aumento da agressividade, com atos de violência. Um
efeito importante que a droga produz, é a sensação de poder que dá aos
usuários.
Como os efeitos estimulantes são
curtos, logo após o uso, uma fase depressiva secundária pode acontecer, sendo
comum o indivíduo repetir a dose, às vezes correndo o risco de morte por
overdose (dose alta), freqüente com o crack. Devido às impurezas e a ações da
própria droga, o risco de intoxicações graves, senão mortais, com o crack é
mais imediato. Pneumonias químicas e fibrose (endurecimento) dos pulmões
ocorrem com certa freqüência, podendo culminar com o enfisema pulmonar.
A droga Êxtase (Ecstasy) foi
sintetizada há alguns anos atrás e seu nome químico é
metilendioximetanfetamina. Quimicamente se aproxima da feniletilamina, cuja
concentração aumenta no cérebro quando o indivíduo se apaixona, portanto,
pensou-se que estaria descoberta a “molécula do amor”. Daí o nome de
Êxtase. Na verdade, aproxima-se muito mais da metanfetamina, uma amina
estimulante do SNC (Sistema Nervoso Central) que, na década de 70, era
conhecida com o nome comercial de Pervitin. Provocou tantos problemas de abuso
e dependência, que foi proibida e retirada do mercado farmacêutico no início da
década de 70.
Associa os efeitos alucinógenos do
LSD com as ações estimulantes das afetaminas. Pode provocar hipertensão,
sudorese, embotamento da visão e bruxismo (ranger involuntário dos dentes e
mordida das bochechas). Em doses altas pode provocar reações psicóticas e não
de êxtase. Algumas pessoas sob o seu efeito assumem posição fetal por várias
horas